sexta-feira, 21 de março de 2014

Vamos falar e difundir a VERDADE - Manifesto - Sérgio Tasso Vásquez de Aquino (*)










(*) Vice-Almirante (Ref) • Da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil







A ordem vigente, as instituições, nossa forma de vida e a  frágil democracia formal no Brasil estão sob grave ameaça de destruição por um processo totalizante que teveinício em 1990, agravou-se em progressão aritmética de 1994 a 2002 e em  progressão geométrica de 2002 a 2010, para assumir velocidade e força ainda maiores nos últimos anos. Estamos caminhando celeremente para nos transformarmos numa república ”socialista popular”, cujo grande modelo é Cuba dos “hermanos”. Castro, objeto da reverente adoração dos atuais donos do poder em nossa terra, sendo utilizados os recursos e facilidades da própria democracia para solapá-la.


O Partido dos Trabalhadores (PT) é um partido revolucionário marxista-leninista-maoista-castrista-trotzkysta-anarquista-gramscista, de acordo com as diversas linhas e “movimentos” de que é constituído, todos visando à complementação do “trabalho” iniciado em 1935, continuado com quase sucesso em 1963 e nunca abandonado ou arrefecido, de sufocar a liberdade e de assumir o mando ditatorial absoluto sobre  nós. E sabendo perfeitamente que, uma vez caído o gigante Brasil, o domínio de toda a América do Sul estará garantido, sendo mera questão de tempo, segundo o acordado no “Foro de São Paulo”, que visa à institucionalização da União das Repúblicas Socialistas da América Latina, que hoje já conta com Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, e Cuba, estando Argentina quase lá e Brasil a caminho...


O curioso é que, com evidente molho à brasileira, nossa trágica revolução segue um caminho e tem personagens assemelhados aos da Revolução Soviética: o ataque sem quartel às Forças Armadas, visando apequená-las, enfraquecê-las, desmoralizá-las, indispô-las com a opinião pública, pela clara percepção, com fundada razão, baseada em nosso glorioso passado, de que têm sido as guardiãs intimoratas da soberania, da independência, da honra, do patrimônio e das instituições nacionais. Carregadas de toques macunaímicos, embora, vislumbramos a existência e a ação concatenada ou sucessiva, todas deletérias, dos menchevistas, do Kerensky, dos candidatos a Lênin, Suslov, Stalin brasileiros... no determinado afã de destruir tudo o de bom que nossa nação logrou construir nos planos físico, moral, espiritual ao longo dos séculos, para mais facilmente dobrá-la, a fim de impor a diabólica e cruel nova ordem.


Os revolucionários do PT, da mesma forma que aqueles de outras siglas da extrema esquerda, embora de militância guerrilheira e terrorista na luta armada por eles iniciada, jamais declaram ou admitem que agiam, de armas na mão e perpetrando assaltos, expropriações, sequestros, assassinatos seletivos e coletivos, atentados a bomba, “justiçamentos de companheiros desviados’’ para implantação do comunismo no Brasil, mas sim se apresentam como idealistas puros e inocentes, defensores e batalhadores pela democracia, num revisionismo histórico mentiroso de livre curso na mídia, nos livros didáticos e na cátedra, que faz a cabeça da juventude estudantil, em todos os níveis, e do povo em geral, para que se influencie e aceite e aplauda a revolução diuturna e silenciosa, à maneira preconizada por Gramsci.


O ex-presidente Lula, em seu período de governo, utilizando-se do populismo, da demagogia, da mentira como arma política, perdulariamente dos recursos do Estado realizou trabalho magistral para o avanço do extremismo esquerdista no Brasil, tudo coroando com o atropelo sistemático às posturas da legislação eleitoral, para facilitar e garantir a vitória de sua candidata escolhida a dedo na disputa presidencial, para dar continuidade tranquila à sua “obra”. Ele próprio definiu-se como “metamorfose ambulante”, para a qual todos os meios são válidos para atingir os propósitos colimados. Ou, como ensina sua ideologia orientadora, “os fins justificam os meios”.


O aparelhamento petista do Estado, com mais de 20.000 seguidores colocados em posições-chave de todos os setores e níveis hierárquicos, contribuiu decisivamente para a realização de diversos propósitos revolucionários: o enriquecimento do partido, via contribuições compulsórias dos aquinhoados com rendosos empregos públicos, o aumento vertiginoso dos recursos de toda a ordem disponíveis para fomentar e fortalecer a revolução, a perda da eficácia/eficiência do Estado e do serviço público em geral, contribuindo para a desmoralização de ambos e para a descrença e o abaixamento da autoestima e do moral do povo, requisitos também essenciais para fazê-lo aceitar e até clamar pelo advento dos tempos messiânicos anunciados pelos porta-vozes da nova ordem...


Existe corrupção no Brasil, envolvendo em perversa promiscuidade agentes públicos e interesses privados, sempre em prejuízo do erário e da busca da realização do bem comum, desde o tempo das capitanias hereditárias. Em todo o período anterior aos atualmente vividos, porém, dava–se em níveis e aspectos digamos artesanais, tipo corporações de ofício, juntando como “famiglias” mafiosas regionalizadas os “coronéis”, sacripantas que detinham o poder político de decidir e comandar a máquina do Estado, seus famíliares, apadrinhados, lacaios, associados, enfim, os clãs criminosos, debochados e pervertidos que se espalhavam como sanguessugas e ervas-daninhas por todas as partes do nosso imenso território, entravando o progresso, ferindo a paz social e atrasando a afirmação da democracia. A chegada do PT ao governo trouxe o advento da corrupção em doses gigantescas, em termos digamos industriais, para o cerne do Estado, das atividades políticas, econômicas, psicossociais... Justamente ele, que, na oposição, se declarava campeão da ética e da moral públicas, o grande censor de tudo e de todos, com quadros constituídos apenas de vestais impolutas e incorruptíveis... E a maioria dos brasileiros acreditou na lenda!


É preciso reenfatizar que a corrupção, para o PT, é magistral arma política, usada para desmoralizar a democracia e preparar o terreno para a aplicação sem resistência, antes sob entusiasmado aplauso popular, da ditadura vermelha entre nós. Aí se inserem todos os movimentos de compra de parlamentares e de partidos para a base aliada, que faz os parlamentos municipais, estaduais e federais malquistos pelo povo, que chega a considerá-los valhacoutos de malfeitores, que só pensam e atuam em benefício de si mesmos e de seus umbigos, pouco se lixando para a representação que recebem da nação. Quando esta chega a acreditar que o Parlamento é desnecessário, por pervertido e inútil, e que todo político é um bandido, o fim da democracia está próximo!


Outros mitos propagandísticos que precisam ser exorcizados são os da pretensa excelência administrativa da presidente Dilma Rousseff, sobejamente desmentida pelos fatos correntes, e do seu compromisso com a reafirmação da moralidade pública. Em verdade, a “faxina” que teria realizado no início do governo, defenestrando ministros e auxiliares corruptos herdados do período anterior, foi por pressão da mídia e popular, estando já hoje a maioria deles de volta ao ninho governamental, para fortalecer alianças necessárias ao processo de reeleição, em curso a todo o vapor e por todos os meios, também.


O alinhamento ideológico da presidente, inarredável, é com seu modelo e guia, o ex-presidente Lula, com o PT e em coerência com seu próprio passado. Com seu jeito pessoal de ser, deu um incremento notável à pretendida e programada guinada à esquerda do país, realizada cada vez mais de forma explícita, sem rodeios ou tergiversações. Aí se inserem, por exemplo, as marchas retumbantes e aceleradas da “Comissão da Verdade”, cuja finalidade real é anular, unilateralmente, a legislação da Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, para somente indigitar e penalizar os agentes do Estado que, na guerra interna de 1960/1970, cumprindo ordens das autoridades constituídas e atendendo ao anseio manifestado publicamente pela nação, defenderam a democracia e combateram o comunismo, e a pretendida importação de 6.000 médicos cubanos, para atuar no interior do país, onde, eventualmente, poderiam transformar-se em agentes insufladores, fomentadores e catalisadores da revolução, como ocorreu com outros cubanos, no Chile da época de Allende.

Além do cerco ao STF e das pressões incessantes sobre ele, cujo pugilo de ministros comandados pelo presidente Joaquim Barbosa devolveu, solitariamente, a esperança de tempos melhores para o Brasil, em função do resultado em vigor para o Julgamento do “Mensalão”. Vítima, contudo, de frenética busca de reversão ou anulação pelo PT e seus aliados dentro e fora do governo, e por todos os corruptos e corruptores, aproveitadores e adoradores da impunidade absurda que têm caracterizado nosso ambiente político-econômico-social-criminal, no qual se cevam como autênticas flores do lodo.


Quanto à mídia, em grande parte também dominada por simpatizantes ou seguidores fanáticos do credo vermelho, compraz-se em somente divulgar fatos negativos, com ênfase especial quanto à ampla, escandalosa e cansativa cobertura de crimes e atos criminosos em ocorrência por todo o território nacional e de fatos e ações imorais, pornográficos, aberrantes e pervertidos, tentando induzir comportamentos e fazer crer que são normais, naturais e salutares. É realidade que não se observa, em tal absurda intensidade, em qualquer país do mundo, pelo menos aqueles muitos das Américas e da Europa que tenho visitado. Das duas, uma: ou nosso tecido social está, realmente, inexorável e doentiamente comprometido, pela ação diuturna, natural, continuada da prática gramscista entre nós, ou a mídia, principalmente a televisiva, escolhe só o que de ruim se passa para noticiar, em evidente e eficaz auxílio à revolução em andamento.


Todos os esteios da sociedade, FAMÍLIA, ESCOLA, SAÚDE, VALORES, TRADIÇÕES, PATRIOTISMO, SOLIDARIEDADE, CARIDADE CRISTÃ, têm estado sob duro e bem-sucedido ataque. A desesperança, a descrença e a indiferença se espraiam pela sociedade. Até mesmo as grandes instituições, responsáveis pela defesa e a propagação do bem e da virtude e pela segurança e a garantia da pátria, como a Igreja e as Forças Armadas, parece estarem paralisadas diante do mal crescente. O povo apático e as lideranças e elites sociais inertes, por conformismo, conivência, covardia ou adesão voluntária aos arautos dos novos tempos e abjuração dos valores em que acreditaram e juraram defender no passado, serão, também, vítimas, prioritárias e essenciais, do negro futuro para o qual estão contribuindo.


Desde sempre cumprindo meu dever de cristão e militar, que jamais se omitiu em defesa da fé e da pátria, aqui estou, para, uma vez mais, qual os profetas das minhas crenças mais profundas, erguer minha voz, para tentar despertar meus concidadãos. Antes que seja tarde demais!


Acordem, difundam a mensagem de resistência e esperança e cerrem fileiras com os bons!


Fonte: Site do Clube Naval, acessado dia 21/03/2014, às 17h e 09m de MS, através deste link: https://www.clubenaval.org.br/Informativos/arquivo/RCN%20366.pdf


terça-feira, 18 de março de 2014

En estos dias




Por Titta ( Nathalia Lima Pires da Silva)


(Enviada por e.mail)

En estos días en que no encuentro palabras

Y los gestos no corresponden

Es porque estoy lejos de mí

En estos días en que el transito no me molesta

Y el metro no me saca del quicio

Es que no estoy dentro de mí

En estos días que no estoy con rinitis

Y aun parezco llorar

Es que estoy totalmente a parte de mí

En estos días en que estoy lejos de mi

Y no estoy dentro de mí

Y estoy totalmente a parte de mí

No sé donde buscarme

Pero en estos días que deseo ir de aquí

Casi siempre estoy en míganhar dinheiro





A tradução é mais ou menos assim:

Nestes dias

Nestes dias em que me encontro sem palavras

E os gestos não correspondem

É porque eu estou longe de mim

Nestes dias, quando o tráfego não me incomoda.

O metro e me não fora a dobradiça

Não estou dentro de mim

Esses dias eu não estou com rinite

E ainda parece que chora

Eu sou totalmente uma parte de mim

Hoje em dia quando estou longe de minha

E eu não estou dentro de mim

E eu sou totalmente uma parte de mim

Não sei onde encontrar eu

Mas esses dias eu quero ir a partir daqui

Estou quase sempre em mim

quinta-feira, 13 de março de 2014

Venezuela, com os olhos abertos




Posted on Março 2, 2014 by H. Sisley
Dizem que ninguém é castigado pelas faltas alheias, que repetimos os erros dos outros e tropeçamos, de vez em quando, na mesma pedra. Os céticos afirmam que os povos esquecem que fecham os olhos para o passado e voltam a cometer descuidos iguais. A Venezuela, contudo, começou a desmentir essa fatalidade. Em meio a uma realidade marcada pela insegurança, o desabastecimento e a inflação, os venezuelanos tratam de corrigir um deslize que tem durado muito tempo.
Tomada pela inteligência cubana, monitorada da Praça da Revolução e governada por um homem que incita a violência contra os diferentes, esta nação sul-americana encontra-se agora ante o dilema mais importante da sua história contemporânea. Totalitarismo ou democracia são as opções. O que está sendo decidido em suas ruas não é somente a permanência de Nicolás Maduro no poder, mas sim a existência mesma de um eixo de autoritarismo e personalismo que atravessa toda a América Latina. Um sistema que se disfarçou com palavreado oco, no estilo de: “socialismo do século XXI”, “revolução dos humildes”, “sonhos de Bolivar” e “nova esquerda”, mas cujas características fundamentais são a ambição de poder dos seus líderes, a ineficiência econômica e a redução das liberdades.
Não obstante os estudantes venezuelanos têm dado ao chavismo uma dose do seu próprio remédio. O setor juvenil e universitário tem sido neste caso o motor impulsor dos protestos. O que evidencia que Miraflores perdeu a porção mais rebelde e dinâmica de uma sociedade. Mesmo que os titulares oficialistas falem de conspiração fomentada do exterior, basta olhar as imagens de policiais e comandos armados golpeando os manifestantes para se compreender de onde vem a violência.
A Venezuela vive momentos difíceis, como todo despertar. Os oligarcas de vermelho não abandonarão o poder voluntariamente e Raúl Castro não deixará que lhe tirem tão facilmente a “galinha dos ovos de ouro”. Porém ao menos sabemos que os venezuelanos não percorrerão o mesmo caminho que nos foi imposto em Cuba. A mansidão, o medo, a cumplicidade e a fuga como única saída… Foram nossos erros. A Venezuela não quer repeti-los, não pode repeti-los.
Tradução por Humberto Sisley
Fonte: Blog Generación Y: http://generacionypt.wordpress.com/2014/03/02/venezuela-com-os-olhos-abertos/ Acessado dia 13/03/2014, às 09h 46m de Mato Grosso do Sul