domingo, 28 de dezembro de 2014

Desejo - Flávia Wenceslau

SÁBADO, 27 DE DEZEMBRO DE 2014















Flávia Wenceslau

Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom

Eu te desejo a chuva na varanda
Molhando a roseira pra desabrochar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar

Eu te desejo a paz de uma andorinha
No vôo perfeito contemplando o mar
E que a fé movedora de qualquer montanha
Te renove sempre, te faça sonhar

Mas se vier as horas de melancolia
Que a lua tão meiga venha te afagar
E que a mais doce estrela seja tua guia
Como mãe singela a te orientar

Eu te desejo mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô


Clique no link abaixo para ouvir a canção:


Fonte: Site Vaga Lume. Acessado hoje dia 28/12/2014, às 06h55m de MS, através deste link: http://www.vagalume.com.br/flavia-wenceslau/desejo.html#ixzz3LRJsyDt5


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Tiananmen novamente




, La Habana | 30/09/2014


El hombre del tanque se hizo internacionalmente conocido al ser captado de pie ante una columna de tanques en la revuelta de Tiananmen (1989)



Poucas vezes se pode adormecer a memória. As lembranças não conhecem permissões nem autorizações, retornam e ponto. Durante um quarto de século o Governo chinês tratou de apagar os acontecimentos da Praça Tiananmen, porém agora são evocados pelos milhares de jovens que protestam nas ruas de Hong Kong. É difícil não pensar naquele homem com sua sacola de compras postado em frente a um tanque, enquanto se olha esta gente que exige a demissão de um funcionário tão impopular como servil a Pequim.

Vinte e cinco anos tentando limpar a história oficial daquela outra convulsão social, que terminou na mais brutal repressão, não adiantaram muito. Estas ruas repletas de pessoa pacíficas, porém saturadas, demonstram-no. Contudo, também existem diferenças grandes entre a revolta de 1989 no gigante asiático e as manifestações atuais em sua “região de administração especial”. A mudança fundamental é que estamos sendo partícipes nas nossas televisões, diários digitais e redes sociais de cada momento vivido pelos hongkongneses. A falta de informação que cercou os protestos na Praça Tiananmen agora tem a sua contrapartida numa aluvião de tuits, fotos e vídeos que saem de milhares de celulares.

Por quantos anos o Governo da China tentará apagar o que hoje ocorre? Quanto reforçará a parede corta fogo para que dentro do país não saibam o que ocorre tão perto? A repressão violenta do passado só serviu para dar mais determinação e maior número de manifestantes nas ruas da ex-colônia britânica. Contudo, apesar das multidões e das inumeráveis telas digitais que brilham em meio à noite de Hong Kong, a memória se obstina em nos fazer voltar para um homem. Um indivíduo que voltava do mercado e que decidiu que as esteiras de um tanque não iriam esmagar o civismo que lhe restava. Vinte e cinco anos depois, a realidade devolveu o seu gesto.

Tradução por Humberto Sisley


Fonte:  reprodução da matéria publicada no blog Generación Y, em português, da blogueira cubana Yoani Sánchez, acessado hoje (18/12/2014), às 19h40m de MS, através deste link: 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Estado Intervencionista X Estado Minimalista

sexta-feira, 14 de outubro de 2011













Por Viviane Mendonça Pereira Jorge Ferreira
(Economista, Mestre pela Esalq-USP)


 

De que forma o Estado deve intervir na economia? O Estado deve ser intervencionista, exercendo um papel regulador forte ou minimalista, onde as funções do Estado são residuais?

Esta questão é muito frequente nas discussões á respeito de um Estado ideal e como a economia reage à estas intervenções.

Para entendermos essa discussão, podemos definir um Estado Intervencionista como aquele que coloca a atuação estatal como agente protetor, defensor social e organizador da economia. Este Governo é responsável em regular o mercado e garantir um equilíbrio entre a demanda e oferta dos bens e serviços produzidos no país.

Alem disso, o Estado Intervencionista é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país e cabe a este garantir serviços públicos e proteção à toda a população, como saúde, educação, previdência, seguro desemprego, subsídios, etc

Em uma sociedade de intervenção forte do Estado os tributos e impostos costumam ser altos, pois o Governo precisa se financiar para garantir as condições sócio-econômicas ideais para a população.

Ao contrário deste Estado regulador, temos o minimalista do conceito neoliberal. A este Estado cabe uma intervenção bem menor na economia, ou a mínima possível. Para os neoliberais, o mercado deve funcionar livremente, sem interferência do Governo, o mercado deve ser da livre concorrência. Cabe apenas ao Governo dar as condições favoráveis para o seu bom funcionamento, fornecendo a estabilidade financeira e monetária do país.

Nesse contexto, os neoliberais defendem as privatizações de empresas estatais, controle dos gastos públicos e menores investimentos em políticas como aposentadoria, seguro desemprego e pensionistas. Sendo assim, em uma sociedade sem intervenção forte do Governo, os tributos e impostos tendem a ser baixos, pois cada indivíduo tem a responsabilidade de garantir suas próprias necessidades sócio-econômicas.

Hoje em dia, com a necessidade mais latente de vários países em redefinir a atuação de seu Governo, a discussão de um Estado intervencionista ou minimalista é um tema que atrai muitos interesses no âmbito nacional e internacional. Estamos vivenciando, principalmente na Europa, vários exemplos de reforma de Estado, ou reformulação de um novo modelo de organização estatal, onde é importante redefinir até onde vai o poder de regulação do Estado e a responsabilidade deste na economia do país.

É claro que o Estado ideal não deve ser tão regulador nem tão minimalista, ou ainda, nem próximo do mínimo, nem executor. O ideal ainda estamos à procura! Estamos à procura de um Governo possa contribuir para uma maior igualdade entre os indivíduos e uma melhoria do nível de vida geral do país. Que tipo de Governo será este?


Artigo extraído do blog da Mestra em Economia, Viviane Mendonça Pereira Jorge Ferreira, acessado dia 10/12/2014, às 23h56m de MS, através deste link: http://vivianempjf.blogspot.com.br/2011/10/estado-intervencionista-x-estado.html


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O fazedor de palavras - Por Ismael Machado




Á Senhora Stella

Da longa vida, ao final...
Manoel, o poeta, virou vegetal
e se plantou nesse mesmo solo
ao qual deu vida, junto de caramujos, ipês,
insetos, jacarés, araras, jabirus e sabiás...

Ele era mesmo da feitura de Barros
e à sua terra (pó), à sua letra (sopro)
literalmente retornou...

Ou, talvez, virou passarinho,
que alça asas adredes ao vôo
que se levanta do seu ninho de letras,
de fazedor de palavras,
de horizontes e de amanheceres...

O vaso de poemas pintou a natureza viva,
o livro de versos reescreveu a vida,
o nosso tuiuiú,
do jeito mais natural,
saiu da asa
e adentrou o azul celeste...
Foi confabular com as estrelas.
Ficar encantado junto de Guimarães Rosa
e Manuel Bandeira.

Nosso passarinho-poeta emoldurava as miudezas
em palavras odoríficas,
travestidas de bichos; eram palavras fertilizadas
nos pântanos das linguagens.

Na partida, ao romper o fio poético, vi raios e trovões
rasgarem as páginas do firmamento,
enquanto o meu corpo lírico estremeceu na terra.

...os beija-flores também adormecem,
mas as suas cores permanecem na retina,
iguais às vivas letras,
perenes, imortais em toda memória...

Ismael Machado
Poeta sul-mato-grossense
  

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tempo de mudanças - Por João Bosco Leal (*)

  • 17 de outubro de 2014 
Tempo de mudanças
Semana passada viajava só, pela BR 267, que liga a BR 163 no MS à Rodovia Raposo Tavares em SP, quando vi alguns carros estacionados dos dois lados da rodovia. Sem saber do que se tratava diminui a velocidade e vi várias pessoas saqueando um caminhão baú que estava capotado, fora da rodovia, na lateral direita da mesma, sentido MS-SP.
Alguns levavam para seus carros, nas costas, sacos com produtos furtados. Sem parar, liguei para 191, o número de emergência da Polícia Rodoviária Federal. Uma gravação dizia: ”Você ligou para o 191, o telefone de emergência da Polícia Rodoviária Federal. Para sua segurança esta ligação poderá ser gravada e seu número monitorado. Já iremos lhe atender.” 
Por vários minutos ouvia-se uma música até a ligação cair. Foram várias tentativas, sempre com o mesmo resultado. Como o sinal de celular não é bom nesse trecho da rodovia, continuei até um novo posto da PRF que acaba de ser construído, mas sem nenhum policial. Agora com melhor sinal, tentei novamente, mas sem sucesso. Só quando cheguei a outro posto da polícia rodoviária – já a 140 km de distância de onde ocorria o saque -, pude comunicar o fato aos três policiais presentes no interior do escritório daquele posto.
Ao dizer que já havia ligado oito vezes para o número 191 sem sucesso, fiquei ainda mais estarrecido quando os mesmos disseram que eles também estavam tentando se comunicar com a central em Campo Grande e que para isso utilizavam o mesmo número, mas também não estavam conseguindo e que isso era muito comum, pois o sinal da comunicação com a central do número 191, localizado na capital do estado, era muito ruim.
Durante todo o resto da viagem pensava na infinidade de possibilidades do que poderia ocorrer em uma rodovia e de como esse telefone – que teoricamente deveria ser o que melhor funcionaria -, poderia salvar vidas.
Esse é um simples exemplo do país em que vivemos. Com toda a tecnologia hoje disponível, não conseguimos sequer equipar nossas rodovias com o que é muito mais importante inclusive que sua construção e conservação: um meio eficiente de se comunicar urgentemente com quem poderia ajudar os que por algum motivo pedem socorro.
Pessoas clamando por esse socorro estão morrendo nas portas dos postos de saúde e hospitais sem serem sequer atendidas. Crianças estão nas ruas sendo aliciadas por traficantes, viciando-se em crack e outras drogas simplesmente porque o governo é incapaz de mantê-las em escolas, preparando-as para um futuro melhor.
Batalhões praticamente inteiros de policiais, inclusive com seus comandantes, estão sendo presos pela Polícia Federal, por estarem envolvidos com os mais diversos tipos de corrupção, de proteção a criminosos e até os mais violentos assassinatos a sangue frio, a mando de traficantes.
O Brasil precisa, urgentemente, ser passado a limpo, desde os garis que ganham pouco e trabalham muito, a políticos que ganham e roubam muito, sem nada fazer pelo país. E o início dessa faxina é não eleger nenhum político, de vereador a presidente da república, que não seja totalmente integro.
Os jovens precisam ser incentivados a se interessar por política, pois um grande país precisa de raízes sólidas, uma vez que, sem elas, sequer as árvores resistem à menor ventania.
Só mudaremos o país se, em busca do bem comum, encararmos as nossas realidades e lutarmos por todas as alterações necessárias.
(*) João Bosco Leal*        www.joaoboscoleal.com.br
Jornalista, escritor e empresário

sábado, 6 de setembro de 2014

Outros tempos - Por João Bosco Leal (*)

  • 5 de setembro de 2014 
Outros Tempos












Sou de um tempo em que, diferente do que ocorre atualmente, os pais realmente educavam seus filhos. Tenho certeza de que foram os pequenos detalhes de que hoje me lembro, que me fizeram ser quem hoje sou e também que me deram a orientação de como educar os filhos que tive.
Ninguém chamava os mais velhos por “você”, ou ousava estar fora da mesa das refeições quando o pai se sentava. O horário para ir para a cama era inflexível e interromper uma conversa ou chegar perto da sala onde dois ou mais adultos conversavam era impensável, pois era surra na certa.
Entre os cinco irmãos, por diversas vezes apanhamos todos, para não denunciar aquele que realmente tinha motivos para receber o castigo, porque se alguém denunciasse, apanhava também para aprender a não denunciar o irmão.
Lembro-me perfeitamente de uma surra coletiva porque um de nós havia retirado os botões de uma capa de chuva de minha mãe para utilizá-los nos jogos de botão. Era uma capa importada da Itália, de nylon, que ela havia ganhado de meu pai há pouquíssimos dias e crianças, quem retirou os botões o fez com uma tesoura, deixando um buraco no local onde havia cada um deles, inutilizando assim a capa.
A proibição de denunciar um irmão era levada tão a sério que hoje, sinceramente, nem lembro quem retirou o jogo de botões da capa, mas sim que os três meninos apanharam por causa disso. Quando fazíamos algo errado éramos chamados para apanhar com os pais já com a cinta ou a sandália na mão e ninguém corria de uma surra, pois se fizesse isso, certamente apanharia mais.
Na conjuntura atual, onde normalmente o casal trabalha fora, os pais saem de casa cedo e deixam os filhos aos cuidados de uma funcionária que, sabe-se lá como foi educada, se foi, ou o que pensa sobre educação. Voltam já à noite e, assim, não acompanharam o que, quando, quanto e como seus filhos comeram, estudaram, viram na televisão ou tiveram acesso aos jogos eletrônicos, ou seja, não os educam.
Além disso, psicólogos, terapeutas e ultimamente até o governo resolveram interferir na educação dos filhos de um casal, instituindo até leis, como a que ficou conhecida como a “lei da palmada”, o que imagino ser um risco para o futuro da sociedade como um todo.
O resultado é o que vemos diariamente na imprensa: filhos desrespeitando, gritando e até agredindo seus pais e professores, fazendo exigências, só aceitando o que os pais querem em troca de algo, o aumento exponencial do uso de drogas, gravidez infantil e muitas outras coisas impensáveis para quem possuiu pais realmente interessados em educa-los e não simplesmente em negociar sua tranquilidade.
Meus pais puderam me impor uma educação que entendiam ser a melhor possível e, assim, aprendi a respeitar os mais velhos, começando por chama-los de senhor e senhora, a base da estrutura social e de respeito aos mais velhos.
Eu não faria com meus filhos experiências cujos resultados só seriam observados depois de aproximadamente trinta ou quarenta anos, quando estes já teriam os próprios filhos, e os reparos que se fizessem necessários já não fossem possíveis.
Agradeço por ter nascido em outros tempos, quando meus pais me impuseram uma educação que resultou em honestidade, caráter, dignidade e hombridade.


João Bosco Leal
*Escritor, jornalista e empresário
Fonte: Site do João Bosco Leal - Link para acessá-lo: http://joaoboscoleal.com.br/2014/09/05/outros-tempos/

domingo, 31 de agosto de 2014

Lula disse que é preguiçoso e que tem preguiça até para ler.



Lula disse que é preguiçoso e que tem preguiça até para ler. Ainda assim recebeu vários títulos de Doutor Honoris Causa, concedido por universidades brasileiras e estrangeiras (só não sei por conta de quais interesses). A banalização dessas concessões é lamentável, porque quem for agraciado com um diploma dessa natureza será igualado a este apedeuta, que além de tudo é um arrogante que se vangloria dessa sua condição. A humanidade continua prestado culto às nulidades que triunfam por vias subterrâneas.







sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Gratitude - Por João Bosco Leal (*)



Gratitude         
Através de uma rede social recebi um vídeo em que, enquanto transmitido, ouve-se um texto de Louie Schwartzberg, chamado Gratitude. Nele, Louis - como também é conhecido -, trata de milhares de maravilhas do universo que diariamente estão à nossa volta e que, exatamente por serem frequentes, sequer são notadas.
Lembra que cada dia que nos é dado não é somente mais um dia, que o "hoje" é único, um presente dado a você - para que o viva neste exato momento - e a única reação apropriada seria o agradecimento, o que praticamente nunca fazemos.
O amanhecer com sol, nuvens, chuvoso, frio ou quente, só nos interessa pela temperatura, para saber quais roupas teremos de utilizar, se devemos nos agasalhar ou não, mas raramente chama a atenção por sua beleza única, que com a mesma intensidade de cores, posição do sol ou das nuvens, certamente jamais se repetirá.
Há muito poucos anos, diante de um grupo de pessoas onde estava, comentei ser uma pena não haver trazido uma máquina fotográfica para poder, naquele momento, fotografar a beleza de uma flor que via e a reação de uma pessoa que me ouviu, foi dizer que fotografar flores era "coisa de viado". Essa parece ser uma reação normal, pois as pessoas até se assustam quando alguém enxerga o que elas só viram e, normalmente, são necessárias décadas de vida e amadurecimento, para que alguém - se aprender - enxergue e não somente veja o que está ao seu lado.
Ouvindo a mensagem transmitida enquanto via o vídeo, percebi que residindo em um prédio que proporciona a visão de uma paisagem maravilhosa, raramente me coloco a observá-la e muito menos os detalhes por ela proporcionados, como o de um casal de araras - por mim já fotografado - que toda manhã fazia barulho nas folhagens de um buriti localizado na mesma quadra, agora expulso dali pelo proprietário da casa, que cortou a árvore onde ficavam.
Pensei em quantas pessoas ao redor do mundo jamais tiveram a oportunidade de ver a paisagem do alto de um prédio, ou sequer viram um prédio, entraram em um elevador, coisas corriqueiras que sequer percebemos que fazemos.  Que em nosso próprio país, milhares nascem, crescem, vivem e morrem, sem sequer terem ido a um grande centro populacional ou visto o mar.
O texto fala da simplicidade com que abrimos uma torneira e a água tratada, potável, escorre por ela, enquanto milhões de pessoas jamais viram água encanada, passam sede ou vão buscar água a quilômetros de distância, na mesma poça onde bebem, urinam e evacuam todos os animais da região.
Enquanto existem países com enormes regiões desérticas, apesar de em nosso país termos algumas áreas com menos água, possuímos rios enormes como o Amazonas, São Francisco, Paraná, Paranapanema e tantos outros, além de enormes regiões alagadas como o Pantanal do Mato Grosso do Sul e, em nosso subsolo, o fantástico Aquífero Guarani.
Assim, penso que realmente devemos passar a observar mais os detalhes à nossa volta, deixar que as maravilhas que nos circundam cumpram o seu papel principal, de nos fazer enxergar o quanto somos felizes.
Sempre que passar por alguma dificuldade, olhe para os lados e agradeça, pois milhões jamais tiveram ou terão o que possui.
João Bosco Leal*   www.joaoboscoleal.com.br
*Escritor, jornalista e empresário

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Golpe Comunista do PT! A verdade sobre o decreto 8243



 Golpe Comunista do PT! Decreto 8.243!

 


 A verdade sobre o decreto 8243

 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sessão de Emergência da ONU sobre Gaza - Vejam o que o Observador daquele organismo expôs:



domingo, 27 de julho de 2014

O que importa - Por João Bosco Leal


  • 25 de julho de 2014

Escrevendo 21Entre as fantásticas obras escritas por Fernando Pessoa uma das frases que mais gosto é: “Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto”.  
Em determinado período de minha vida comecei a escrever sobre um assunto específico – o direito de propriedade -, que me interessava ideologicamente e ao qual me dedicava, em função de um cargo que ocupava.
Há alguns anos, porém, tenho escrito a respeito do que penso ou sinto sobre os mais variados assuntos. Essa mudança ocorreu principalmente após um acidente, que me levou à cama por praticamente dois anos e então, tinha tempo de sobra para refletir sobre minha vida e as pessoas que me cercavam.
Como poli traumatizado, por diversas vezes fui questionado sobre as dores dos ferimentos, mas elas sempre foram muito menores daquelas sentidas pelas descobertas que realizava com minhas observações e pensamentos.
Quando comecei a escrever, os comentários das pessoas eram realmente intrigantes, como o de um conhecido, que ao saber que havia escrito o texto “O homossexualismo na sociedade brasileira” me questionou: “Uai João, mas você entende sobre esse assunto?”.  
Explicar para uma pessoa que meu texto tratava do comportamento social de forma histórica, no decorrer de séculos, narrando inclusive trechos bíblicos, criaria situações até constrangedoras, pois para algumas pessoas, é difícil entender que foi por meio da história, da literatura universal e das observações que possuímos todo o conhecimento hoje existente.
Mesmo antes da invenção da escrita, o conhecimento adquirido através das observações foi passado por gerações, mas a com a escrita tudo ficou mais fácil. Ela não transmite apenas conhecimentos. Pode transmitir muitas outras coisas, como os sentimentos e é nesse campo que muitos se realizam, pois escrevendo, conseguem expressar melhor o que pensam ou sentem.
Com as novas tecnologias da comunicação, abriram-se espaços inimagináveis uma década atrás. Atualmente, qualquer um pode escrever o que pensa sobre qualquer assunto e em segundos poderá estar sendo lido e debatido em outro continente.
Quem gosta de escrever e hoje utiliza a internet, há alguns anos não imaginava que poderia, em segundos, transmitir a tantas pessoas, o que pensa ideologicamente ou o que sente em relação aos amigos, filhos, netos, um relacionamento, uma paixão ou um amor.
“Escrever é fácil, você começa com maiúscula e termina com ponto. No meio, você coloca ideias”,escreveu Pablo Neruda.
“Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta”… “Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha”… “Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa”…, escreveu Rubem Alves. 
Consciente de que, mesmo com um texto transmitindo eletronicamente para milhões de pessoas, muito poucas terão interesse no que foi escrito, escrevo simplesmente porque escrevendo me sinto bem.
A importância do que escrevo pouco importa. O que importa é escrever sobre o pouco que importa.
Fonte: site do João Bosco Leal - link para acessá-lo: http://joaoboscoleal.com.br/2014/07/25/o-que-importa/

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O país em que vivemos - Por João Bosco Leal

  • 11 de julho de 2014
CompetênciaA humilhante derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo da FIFA, realizada em nosso próprio país, certamente servirá para trazer à tona a realidade em que estamos vivendo. Palavras como frustração, decepção, humilhação e tristeza foram as que mais ouvi e li após o jogo.
As declarações da nossa presidente de que esta seria a “Copa das Copas” e de Lula afirmando que se o Brasil perdesse viria da África ao Brasil nadando já haviam sido motivo de chacota por todo o mundo. Um vídeo que circula na internet mostra uma jornalista europeia rindo tanto das declarações de Dilma sobre a copa que faríamos, que pediu ajuda para terminar o texto que lia, enquanto outro declarava que durante a travessia de Lula, os tubarões poderiam passar mal.
Entretanto, durante os dias em que a copa se realizava e nosso time ganhava, a mesma população que há dias vinha realizando diversos tipos de protestos, bem como todos os meios de comunicação, deixou de falar ou de dar ênfase, a nossos verdadeiros desastres internos como os que vivemos na saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e PIB.
Antes desse jogo ouvi uma Petista, que comentava sobre os protestos, afirmar que os problemas de um país não poderiam ser resolvidos em uma única semana, pois haviam sido causados por governos anteriores, mas que seu partido havia feito muito pelo país.
Esquece-se, porém, que este partido já governa o país há 12 anos e que, neste período, conforme dados do próprio IBGE, a qualidade do ensino no país despencou a tal ponto que, mesmo sendo a sétima economia do mundo, estamos na penúltima colocação do ranking mundial da educação. A saúde pública nunca esteve tão mal, a segurança pública piorou muito, o PIB brasileiro é um dos piores do mundo e atualmente, mesmo que pudesse, o país estaria impossibilitado de crescer por falta de infraestrutura energética, rodoviária e portuária.
Porém, nos governos do PT, este país ainda é capaz de financiar a construção de um porto em Cuba e rodovias, aeroportos, usinas hidrelétricas e redes de distribuição de energia em outros países, além de propiciar o enriquecimento de líderes do partido, com fortunas incalculáveis para os padrões brasileiros.
A grande maioria da população – que tem no futebol, no samba e na bebida, seu pão e o circo -, é facilmente manobrada pelo partido que a governa por ser pouco informada e praticamente analfabeta. Essa massa populacional acreditava que ganhar a Copa bastaria para o Brasil se transformar em uma grande potência da humanidade, tanto que quando o país ganhou os primeiros jogos disputados na copa, as pesquisas de opinião indicaram um aumento de 4% na intenção de voto em favor da reeleição da atual presidente.
Diferente do que ocorre em qualquer empresa privada do mundo, onde é preciso trabalhar para ganhar e trabalhar mais ainda para ser promovido e ganhar mais, uma grande parcela dos brasileiros está acostumada – através dos mais diversos tipos de “vales” – a ser sustentada pelos que trabalham e pagam impostos e, com medo de que isso acabe, continua reelegendo os que aí estão. Isso me leva a crer que essa massa, em sua grande maioria, é preguiçosa, preza mais a Bolsa Família que a moralidade e, se estivesse no poder, faria as mesmas coisas, agiria da mesma forma que os safados oficiais.
E como na seleção brasileira de futebol, ficou claro que o Poder Judiciário também dependia de um só homem, pois assim que os dois saíram, tanto o time quanto a justiça sofreram transformações radicais. Diante dessa realidade, ao final do jogo em que o Brasil foi derrotado, o jogador David Luiz declarou: “Só queria ver meu povo feliz, pelo menos por causa do futebol”. 
O povo só será feliz quando tiver educação necessária para saber votar e exigir seus direitos.
Fonte: site do Jornalista João Bosco Leal – clique neste link para conferir:http://joaoboscoleal.com.br/2014/07/11/o-pais-em-que-vivemos/

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Quem manda no mundo? As Pedras guia da Geórgia (Georgia Guidestones), monumento também chamado de American Stonehenge.





“ ... Digamos que tudo aquilo que sabes não seja apenas errado, mas uma mentira cuidadosamente engendrada. Digamos que tua mente esteja entupida de falsidades: sobre ti mesmo, sobre a história, sobre o mundo a tua volta, plantadas nela por forças poderosas visando a conquistar, pacificamente, tua complacência. A liberdade, nessas circunstâncias, não passa de uma ilusão, pois és, na verdade, apenas um peão num grande enredo e o teu papel o de um crédulo indiferente. Isso, se tiveres sorte. Se, em qualquer tempo, convier aos interesses de terceiros o teu papel vai mudar: tua vida será destruída, serás levado à fome e à miséria. Pode ser, até, que tenhas de morrer. Quanto a isso, nada poderá ser feito. Ah! Se acontecer de conseguires descobrir um fiapo da verdade até poderás tentar alertar as pessoas; demolir, pela exposição, as bases dos que tramam nos bastidores. Mas, mesmo nesse caso, também não terás muito mais a fazer. Eles são poderosos demais, invulneráveis demais, invisíveis demais, espertos demais. Da mesma forma que aconteceu com outros, antes de ti, também vais perder!" Charles P. Freund, Editorialista do “The Washington Post”. T.A.




Luiz Carlos Nogueira








Um curioso monumento medindo 5,87 metros, contendo seis pedras de granito, de mais ou menos 27 metros cúbicos, sendo uma delas colocada ao centro, tendo outras quatro em seu redor, todas e posição vertical, exceto a sexta, que foi colocada em cima delas, na posição horizontal, pesando no conjunto em torno de 120 toneladas, teria sido construído (início em 1979, inauguração em março de 1980) no Condado de Elbert, Geórgia, Estados Unidos da América (E.U.A), pela empresa Elberton Granite Finishing, (Veja o vídeo que se encontra à esquerda embaixo do site, “Creating Memories – The Story of Elberto Granite”) a mando de um certo senhor que atendia pelo pseudônimo de R.C.Christian, no qual foram gravadas dez frases em inglês, espanhol, suaíli, hindi, hebreu, árabe, chinês e russo, além de  uma pequena mensagem, no topo, escrita em quatro línguas antigas a saber: babilônio, sânscrito, grego e em hieróglifos egípcios. O conjunto dessas pedras é chamado de “Stonehenge Americana” (American Stonehenge).

Pois bem, estas são as dez frases escritas em cada um das oito línguas modernas:


1. Manter a humanidade abaixo de 500.000.000 em um balanço constante com a natureza.
2. Controlar a reprodução de maneira sábia – aperfeiçoando as condições físicas e a diversidade.
3. Unir a humanidade com um novo idioma vigente.
4. Controlar a paixão – fé – tradição – e todas as coisas com razão moderada.
5. Proteger povos e nações com leis e cortes justas.
6. Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em uma corte mundial.
7. Evitar leis insignificantes e governantes desnecessários.
8. Balancear direitos pessoais com deveres sociais.
9. Valorizar a verdade – beleza – amor – procurando a harmonia com o infinito.
10. Não ser um câncer na terra – Deixar espaço para a natureza – Deixar espaço para a natureza.

O enigmático personagem, teria informado à empresa construtora, que representava um número reduzido de americanos leais entre si e ao país, cuja intenção era permanecerem para sempre no anonimato, e que os 10 itens inscritos nas pedras, eram sérias recomendações a todos os povos, cujo cumprimento tinha por finalidade preservar a humanidade e o planeta Terra, começando de forma drástica por buscar meios de reduzir a população mundial, além do controle da natalidade, sob o argumento de que os crescimento populacional geraria fome e desequilíbrio ambiental, e que, portanto, o ideal seria diminuir as 6,7 milhões de vidas humanas para apenas 500 milhões. Esse grupo foi acusado de que para realizar isso, teria fomentado a ideia da implantação de um Governo Mundial único, além de introduzir o catastrofismo de uma psicose ambientalista, através da propaganda alarmista histérica do Aquecimento Global, que para combatê-lo exigem que os governos invistam altas somas de dinheiro, para o que necessitam da criação de novos impostos.

Na seqüência, esse controle da reprodução ou natalidade humana, sofreria a ação desse Governo Mundial na vida íntima e familiar das pessoas (o que lembra bem o livro “1984” de George Orwell e o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley), com o incentivo à esterilização em massa, ao aborto, à prática da eugenia para aperfeiçoar as condições físicas como se para criar os super-homens.

De novo, lembrando Orwell, a terceira recomendação seria para criar uma “novilíngua”, ou seja, um novo idioma universal que uniria os povos de todas as nações que seriam unas sob o Governo Mundial. Também não haveriam outras religiões, mas apenas uma.

Assim, vamos trocando em miúdos cada um dos itens. O 4º, que diz para controlar a paixão – fé – tradição – e todas as coisas com razão moderada, significa dizer para se exercer e manter o domínio sobre todos os pensamentos abstratos, já que o pensamento filosófico liberta os povos de agir como gado humano. Os sentimentos teriam obrigatoriamente que serem supervisionados em nome do “bem comum”, pois só assim haveria domínio e subserviência das pessoas, à vontade política de um reduzido número de dominadores.

Já a 5ª e a 6ª recomendação é para a proteção dos povos e nações em cortes mundiais, com quase nenhuma autonomia e direito internos, para resolverem suas questões externas, mesmo que não queiram. O que significaria dizer, se bem entendo, que alguns países poderiam ser invadidos, e mesmo sem querer, serem submetidos a uma corte mundial, sob pretexto de proteção.

A 7ª recomendação é para simplificar, ou quem sabe até evitar a edição de leis, segundo eles, de pouca significância, assim como a quantidade desnecessária de governantes, sugerindo a ideia de que poderia haver pedido a um Governo Mundial para evitar gastos desnecessários e resolver também as questões legais de âmbito interno dos países sob intervenção. Aqui caberia incluir as questões ambientais.

A recomendação de número 8, deixa transparecer um autoritarismo, porquanto sob a ótica desse grupo de pessoas incógnitas, mas poderosas, há que se determinar o que seria conveniente para estabelecer as relações sociais desses países sob a intervenção “salvadora”, “promovendo” assim o bem-estar social pelos direitos pessoais e os deveres sociais. Assim, no tocante aos deveres sociais, para os quais a balança da “justiça” poderia pender mais acentuadamente, por exemplo, exigindo mais impostos, estabelecendo rigoroso controle de exploração do solo no que inclui o plantio de lavouras, criação de animais, sob a alegação de proteger o meio-ambiente e evitar a emissão de gases em excesso. Na eventual adoção deste item, ninguém pode descartar que se viesse a exigir uma sobrecarga de trabalhos para as pessoas, sob pena de em assim elas se recusando, sofrerem consequências imprevisíveis.

Com vistas a valorizar a verdade – beleza – amor – procurando a harmonia com o infinito, conforme indicado na recomendação número 9, isso indica o dever desses povos para com a natureza, mas não se especifica o que venha a ser essa “verdade” e tampouco essa “beleza” a que se referem os pretensos donos do mundo, mas que até poderiam desaguar na teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis genéticas; que se denomina de eugenismo. É oportuno pensar que por esse caminho poderia impor exageradas limitações às pessoas comuns, para a economia, por exemplo, de água, energia elétrica, gasolina e demais produtos extraídos da natureza, sob a alegação de ter que combater as alterações climáticas do planeta, cobrando-se elevadas taxas de consumo. E quanto ao amor? O leitor crê que se refere aos versículos 13 e 14 da Primeira Epístola de S.Paulo aos Coríntios?

Agora para fechar as recomendações do tal R.C.Christian no item número 10 (final), para que não sejamos um câncer na terra, e que devamos deixar espaço para a natureza, e finalmente tornando a reforçar — “Deixar espaço para a natureza”, parece-me um total desatino. Somos então um câncer do planeta Terra? Por isso os humanos devem ser reduzidos para que a “Natureza” predomine sobre tudo? Que tal darmos uma olhada na Bíblia Sagrada, no primeiro livro de Moisés, chamado Gênesis, versículos, 26: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”; 27: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.”; 28: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se mova sobre a terra.”; 29: “Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.”; 30: “E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.

Não dá para aceitarmos que nós seres humanos somos um tipo de praga que deve ser eliminada, reduzindo em grande quantidade, ficando apenas o suficiente, como sobreviventes, para servir de certa forma como escravos para uma pequena elite que tudo quer controlar no planeta. É isso que pretendem implantar? Uma ditadura global? Com esse terrorismo ambientalista insano, pretendem através de coação psicológica e mental, fazer com que as pessoas menos informadas aceitem essa pregação imoral e quasímoda.

É bom que o leitor esteja alerta para esse tipo de coisas, que partem tanto dos domínios capitalistas quanto comunistas, sempre com vistas ao predomínio comercial, a exploração dos povos e do expansionismo colonialista.

Atualmente, para frear o desenvolvimento de muitos países, vemos muitas coisas acontecerem sob o manto do ambientalismo. Relata-nos Elizabeth M. Whelan[1] que o DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), um dos mais baratos e eficientes pesticidas de baixa toxidade, patenteado em 1939 pelo cientista suíço Paul Müller, foi de grande utilidade para combater vetores de doenças como a malária, febre amarela, doença do sono, febre tifóide e outras enfermidades transmitidas por picadas de insetos. Por exemplo, em 1948 o uso do DDT no Ceilão (hoje Sri Lanka), conseguiu reduzir os casos de malária (que produziu 12.500 morte), de 2,8 milhões para apenas 17 em 1963 (com apenas uma morte). Na Índia, os 100 milhões de casos (750.000 mortes) ocorridos em meados da década de 1940 foram reduzidos, em 10 anos, para 300.000 (1.500 mortes). Em outros países o DDT também serviu para dizimar essas doenças (em meados de 1960), sendo que a maior parte dos habitantes dos dois terços do planeta ficaram praticamente livres delas.

Esse pesticida (DDT) passou a ser empregado nas lavouras, aumentando significativamente a produção de alimentos, porque ficaram livres dos insetos predadores.

Pois é, além do Dr. Muller ter recebido em 1948 o Prêmio Nobel de Medicina, ganhou em 1971, uma referência honrosa do Secretário de Saúde do E.U.A, Dr. Jessé L. Steinfeld, pela importância do DDT, assim se expressando:

“O DDT tem sido fundamental para, literalmente, mudar o curso da História para muitas nações. O seu uso tem significado a diferença entre a fome, o desespero e a pobreza, e o alimento, a esperança e a promessa de uma vida melhor para bilhões de pessoas em todo o mundo. Poucas substâncias fizeram tanto pela Humanidade em tão pouco tempo como o DDT”[2]

Não obstante, o livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, por ter sido baseado em informações distorcidas, incompletas e inverídicas, desencadeou em 1962 uma campanha de descrédito do DDT. Não vale a pena descrever as bobagens ditas por essa autora nesse seu livro, tanto que entidade dos E.U.A, como o Instituto Nacional do Câncer e a Associação Médica Americana, desmentiram os efeitos ditos nocivos do DDT, mas esse livro provocou uma campanha contra o DDT. E em 1967, com financiamento de diversas fundações ligadas ao Establishment, criou-se a ONG Environmental Defense Fund (EDF), com vistas a coordenar a campanha anti-DDT, que já vinha sendo desencadeada pela National Audubon Society e o Sierra Club. O fato é que para resumir, em 1971 a Agência de Proteção Ambiental (EPA sigla em inglês), constituiu uma comissão para avaliar a questão, e que durante 7 meses consultou 150 dentre os maiores especialistas em toxicologia e entomologia dos E.U.A, resultando que o relator da referida comissão, Dr. Edmund Sweeney, constatou que o DDT:

  1. apresenta toxidade extremamente baixa para o homem;
  2. se usado adequadamente, não constitui risco para a saúde humana;
  3. não provoca câncer, mutações ou deformações no homem;
  4. usado corretamente, não produz efeitos deletérios sobre a fauna silvestre;
  5. deve continuar sendo usado em usos essenciais, na agricultura e saúde pública.

Mas por decisão do Diretor do EPA, Willian Ruckelshaus, foi determinado que o uso do DDT deveria ser proibido, por orientação da “política” malthusiana das oligarquias anglo-americanas, conforme ele próprio admitiu, tanto que o Dr. J.Gordon Edwards, entomologista renomado da Universidade Estadual de San José da Califórnia, E.U.A, levantou a questão de que o DDT foi banido porque a partir dos meados do século passado, resultou na redução dos índices de mortalidade nos paises em desenvolvimento e, consequentemente contribuiu pelo rápido crescimento demográfico.[3]

No site Observatório Conservador, colhermos a seguinte informação:

“Um dos grandes propagadores mundiais do ambientalismo logo após a queda da URSS foi exatamente Mikahail Gorbachev, ex-secretário geral do Partido Comunista e ex-presidente da URSS:

“[Mikhail Gorbachev] dedicou-se à difusão dos princípios ecológicos, para o que fundou uma organização não-governamental significativamente intitulada Green Cross International (Cruz Verde Internacional). Juntamente com Maurice Strong, que presidira a Eco-92, redigiram ambos um primeiro esboço de Carta da Terra.” Psicose Ambientalista, 2ed. pg. 92

“Torna-se necessário um novo código legal internacional sobre o meio ambiente, consubstanciado em uma Carta da Terra (…). Meu anelo é que essa carta seja uma espécie de Dez Mandamentos, um “Sermão da Montanha”, que sirva de guia para a conduta do homem em relação ao meio ambiente no próximo século e além.” Mikhail Gorbachev, L.A. Times, 08/05/1997
À época da Eco-92, reunião da ONU sobre o meio-ambiente realizada no Rio de Janeiro, Plínio Corrêa de Oliveira já alertava sobre as desconfianças em torno do movimento ambientalista que ganhava força naquele momento:

“Surge a desconfiança de que a ecologia seja o comunismo metamorfoseado. Seria, portanto, a transformação do comunismo. (…) Então, aos que dizem “o comunismo morreu”, a resposta é: “Aqui está o comunismo transformado”. E convém esclarecer que o igualitarismo ecologista realiza a plenitude do sonho igualitário do comunismo. Revista Catolicismo no. 501, 1992.”

No mesmo site, há uma advertência do príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, retirado do seu livro Psicose Ambientalista, Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã:

“Governo global e ambientalismo.”

“O movimento ambientalista mostrou-se muito útil aos anseios de indivíduos que buscam a centralização dos governos e a restrição de direitos individuais em favor de supostos “direitos coletivos”. Isso justifica a cooperação – que pode parece antagônica ao olhar mais desatento - em torno do movimento ambientalista entre grupos socialistas/comunistas e grupos metacapitalistas, pois ambos grupos possuem, na centralização do poder e no governo global hegemônico, um objetivo em comum.” (O destaque em negrito é do administrador deste blog)





[1] Elizabeth M. Whelan, Toxic Terror: The Truth Behind the Câncer Scares. Prometheus Books, Buffalo, 1993.
[2] Id.
[3] Máfia Verde 2 – Ambientalismo, Novo Colonialismo – Coordenação Editorial de Lorenzo Carrasco, 2ª Ed. Capax Dei Editora Ltda – Rio de Janeiro-RJ, 2005