segunda-feira, 30 de abril de 2012

Os custos da liderança brasileira

30 de abril de 2012
Por (*) João Bosco Leal
Pelo tamanho de seu território, número de habitantes e riquezas naturais, o Brasil é o país que possui as maiores possibilidades de manter a liderança política e econômica já conseguida entre todos os situados na América Latina. Para isso, a existência de políticas destinadas ao fortalecimento econômico e social de todos os países vizinhos ou próximos é indispensável, mas algumas concessões realizadas pelo Brasil nos últimos anos têm extrapolado todo o bom senso que seria esperado de um governante.

O contrato para a construção de Itaipú, construída na divisa Brasil-Paraguai, na época a maior hidrelétrica do mundo, dizia que a energia por ela gerada seria de propriedade dos dois países em partes iguais, mas a construção seria realizada exclusivamente com recursos brasileiros com a condição de que toda a energia não utilizada pelo Paraguai da parte que lhe coubesse seria vendida ao Brasil por um preço e período pactuado contratualmente na época. O governo Lula, porém, aceitou alterar um contrato vigente com o Paraguai e passou a pagar para aquele país o triplo do valor pela energia gerada em Itaipú, além de, como maior contribuinte do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), autorizar a construção de uma rede de transmissão de energia, com 350 quilômetros de extensão para levar energia de Itaipú a Assunção, capital daquele país.

No mesmo governo Lula o país assistiu de braços cruzados a Bolívia se apoderar de todos os investimentos da Petrobrás naquele país e ainda aceitou uma brutal elevação nos preços do gás que de lá importamos, e a imposição por aquele país de uma quantidade de gás a ser importada maior que as nossas necessidades, mas que, mesmo não utilizando, por ela pagamos. Depois, assistiu também passivamente o governo Evo Morales assinar a legalização naquele país de aproximadamente cem mil veículos roubados do Brasil, mediante o simples pagamento de uma taxa entre 2 e 3,5 mil dólares.

Por determinação de Lula, a Petrobrás firmou com a empresa PDVSA, da Venezuela, um acordo para a construção da refinaria de petróleo Abreu de Lima, em Pernambuco, fora dos grandes centros de consumo brasileiro e consequentemente não estratégica para a empresa. A refinaria já está praticamente pronta, mas até agora a empresa venezuelana não participou com nenhum centavo da parte que lhe caberia na obra da qual é sócia.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, em seu próprio nome já declara o motivo para o qual foi criado, mas no governo Lula fez com que este financiasse a construção de portos e em Cuba, linhas de metrô em Caracas na Venezuela, indústrias da Argentina, estradas na Bolívia e usinas hidrelétricas no Equador, enquanto no Brasil faltam recursos para investimentos em infraestrutura.

A sanidade animal é outro grave problema enfrentado principalmente pelos estados que fazem divisa com Paraguai, de onde por diversas vezes vieram focos de febre aftosa que contaminaram nossos rebanhos causando prejuízos de milhões de dólares aos produtores e ao país. Além dos veículos aqui roubados para serem trocados por drogas nesses países, muitas armas são constantemente apreendidas pela Polícia Federal entrando no país, provenientes principalmente da Bolívia e Paraguai.

A imprensa brasileira divulgou esta semana que o governo da Argentina, que acaba de expropriar a empresa petrolífera YPF-Repsol, da Espanha, enviou um representante ao Brasil para cobrar maiores investimentos da Petrobrás naquele país. A nossa Presidente Dilma será irresponsável a esse ponto? Afinal, apesar de o Governo Federal ser seu maior acionista, esta é uma empresa privada que como tal deveria demitir o responsável por um investimento como este ou que continuasse usando a Petrobrás para controlar a inflação como já vem fazendo, impedindo o aumento do preço dos combustíveis de acordo com o mercado internacional.

Necessitamos de países economicamente fortes como parceiros comerciais, mas não de países que se utilizam do Brasil e depois impedem a entrada de nossos produtos, como constantemente faz a Argentina.
 
Produzam o que necessitamos, comprem o que produzimos e cumpram os contratos realizados, são as regras mais claras e determinantes para o bom andamento de qualquer tipo de parceria comercial.


(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.





quarta-feira, 25 de abril de 2012

João Werner expõe dia 30/04/2012, em Londrina-PR, suas gravuras digitais: 'MESA DE BAR"


Artista plástico João Werner





Release de minha exposição "Mesa de bar"

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João Werner

24 de abril de 2012 09:12
Para: João Werner
Cco: nogueirablog@gmail.com

Saudações
,


Dia 30 de abril próximo, vou abrir uma nova exposição em Londrina (PR), "Mesa de bar".
Exporei 24 gravuras digitais com temática sobre a cidade e a vida urbana.
Ficaria muito grato se você a divulgasse.

Mais abaixo, apresento outras informações, bem como algumas das imagens que exporei.



Grande abraço
João Werner

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Statement

"Embora meus quadros pareçam dizer o contrário, não faço arte de denúncia social.
Defino minhas pinturas como o resultado de imaginação comovida, isto é, como o fruto da atenção emocionalmente tingida pelo drama humano, pela pobreza, pelo trabalho humilde e a diversão barata.

Cada pintura retrata uma estória que nunca foi e nunca será escrita, porque é uma história de anônimos.

Os doces sem embalagem expostos na vendinha da esquina, o forró à luz tênue das lâmpadas de 60 watts, o calendário de mulher pelada amarelado pelo tempo. Quem olha pra isso? Pra que olhar pra isso?

Um cachorro perambula entre os barracos de minha pintura "Favela". Não há comida pra ele ali, entre os famintos. Mesmo assim, que diferença faz."

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Release

"Dia 30 de abril, o artista plástico João Werner abre uma nova exposição em sua galeria em Londrina, intitulada “Mesa de bar”.

Mantendo a verve esquerdista de exposições anteriores, nestas novas gravuras Werner faz um passeio pela periferia da metrópole, mostrando, com seu humor peculiar, o dia a dia dos “pouca-grana”, como o próprio artista, afetuosamente, conceitua.

Catadores de papel, lavadeiras, tatuadores da old school, gente apressada indo ao trabalho em transporte coletivo, todos são representados com um traço amistoso e sensível. Não há, nesta exposição de João Werner, a representação de luxo nem de glamour, nada de jóias, de champagne ou o que quer que lembre a riqueza em qualquer outra forma. Se em uma gravura como “Malabares”, por exemplo, aparecem automóveis, é apenas como um pano de fundo, como a representação inevitável da platéia anônima de mecenas dos “artistas do semáforo”.

Com esta atenção compassiva do artista dedicada à vida financeiramente menos favorecida, surgem representações do lazer e da festa populares, bem como de jogos e brincadeiras infantis. Assim, por exemplo, gravuras como “Carnaval” e “Gafieira” mostram a diversão barata e acessível, enquanto que “Pipa” e “Burquinha”, por outro lado, revelam a criança em seu lazer.

Esta é, certamente, uma exposição bem menos polêmica do que outras exposições anteriores de João Werner. Ao visitante será possível ver como um artista, em outras oportunidades tão iconoclasta e contestatório, pode ser, também, um narrador atento e empático da vida mais simples. Nestas gravuras, Werner assemelha-se àquele cronista a que se referiu Walter Benjamin, o qual, não distinguindo os grandes dos pequenos acontecimentos, não deixa que nada do que aconteceu possa ser considerado perdido para a história."

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Serviço
Exposição individual com 24 gravuras digitais de temática urbana.
Visitação: de 30 de abril a 29 de junho de 2012
Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420, Londrina, PR.
Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h, sábados, das 11h às 17h.
Entrada gratuita, com monitoria.

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Algumas das imagens que exporei

1- CONVITE
2-MESA DE BAR
3-MALABARES
4-PARADA DE ÔNIBUS
5-CARNAVAL














CARNAVAL

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quem controla o alucinógeno chá do Santo Daime?

Exclusivo VEJA.com


Natalia Cuminale
daimecha.jpg

(Agência Estado)


Ao liberar o uso do chá da ayahuasca para fins religiosos, no começo deste ano, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) também reconheceu, ao menos implicitamente, que o consumo do alucinógeno é arriscado. Daí a existência, na mesma resolução, de regras como a proibição de que pessoas com histórico de transtornos mentais ou sob efeito de bebidas alcoólicas ou outras substâncias psicoativas ingiram a droga, e a obrigatoriedade de que as seitas do Daime "exerçam rigoroso controle sobre o sistema de ingresso de novos adeptos". Faltou, no entanto, o mais importante: prever os mecanismos para que essas regras sejam implementadas com alguma eficácia. Quem fiscaliza as seitas para saber se elas estão controlando o ingresso dos novos adeptos? Quem identifica os portadores de transtornos mentais - os líderes religiosos? Quem será responsabilizado caso a resolução não seja seguida? Fazer essas perguntas às autoridades leva, hoje, a um série de contradições... alucinante.


Segundo Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) - que exerce a função executiva do Conad –, a fiscalização acerca do uso do chá cabe tanto "às instâncias que congreguem as entidades usuárias" (ou seja, entidades como Cefluris e a União Vegetal, que têm vários templos espalhados pelo país) como "aos diversos órgãos da administração pública, conforme suas competências específicas". Vladimir de Andrade Stempliuk, coordenador-geral do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, subordinado ao Senad, é mais específico: "Compete aos diversos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas a fiscalização e a imposição de medidas legais caso estas sejam pertinentes", explica. Dessa forma, se tornariam responsáveis, por exemplo, o próprio Conad e, indiretamente, entidades como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal (PF), que compõem o Conselho Nacional.


Mas nem todos entendem assim. Procurada pela reportagem, a Anvisa afirmou que a ayahuasca não faz parte da lista de substâncias que caem sob seu controle. Já o Ministério da Saúde encaminhou a reportagem para o Conad, alegando com razão ter sido esse órgão "quem regulamentou o uso religioso dessa bebida no Brasil". Igualmente, o Ministério Público Federal, apontou para o Conad. Os promotores, contudo, podem agir caso haja descumprimento da fiscalização. Ainda segundo o MPF, "nenhum procedimento nesse sentido" está registrado na base de dados da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).


A resolução do Conad recomenda ainda que a produção da bebida seja auto-sustentável, veta seu comércio e propaganda do composto e estabelece que o cultivo e o transporte só devem ocorrer para fins religiosos. Mas quem, de fato, fiscaliza a produção e comércio dessas plantas? A Polícia Federal, por exemplo, alega que sua função se restringe ao controle do DMT (n-dimetiltriptamina), a substância alucinógena do chá da ayahuasca. "Se isolado, o DMT passa a ser droga proibida, portanto conduzi-la ou comercializá-la será crime a ser enquadrado na lei contra uso e tráfico de entorpecentes", explica em nota. Fiscalizar o plantio da erva-rainha ou do cipó-jagube, dos quais são extraídos o DMT, portanto, não seria atribuição da PF.


Claudio RossiBuracos na lei - Para os juristas, os furos no sistema criado pela resolução do Conad são gritantes. "O poder público pecou em não regulamentar mais clara e objetivamente o uso do chá", diz o advogado criminalista André Alves Wlodarczyk. Ao que o advogado constitucionalista João Wiegerinck acrescenta: "Por eliminação, percebemos que a fiscalização só será feita quando provocada: quando alguém passar mal ou surtar com a bebida. Obviamente, é uma falha." Não há dúvida de que a própria entidade religiosa que faz uso do chá poderá ser responsabilizada em caso de dano a um fiel, se não forem observadas as orientações da resolução do Conad. "A igreja tem o dever de indenizar, se for provado que ministrou sem os cuidados que a resolução determinava", diz Wlodarczyk. Pode, em tese, vir a ser o caso da Céu de Maria, seita fundada pelo cartunista Glauco e onde seu assassino, Carlos Eduardo, bebia o daime. Isso porque, Carlos Grecchi, pai de Carlos Eduardo, afirma ter pedido a Glauco que parasse de dar o daime ao filho em 2007. Não teria sido atendido.


Saúde pública – A resolução também é criticada por profissionais da saúde pública. Ela entrega aos próprios religiosos a responsabilidade de dizer quem está apto a tomar ou não o chá. Mas essa deveria ser uma tarefa de psicológos ou psiquiatras. Segundo Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente do Grupo Multidisciplinar de Trabalho do Conad, "o uso do chá é arriscado para pessoas que tomam antidepressivos e é contra-indicado a pessoas com diagnóstico de psicose, já que aumenta muito a produção de certas substâncias no cérebro". Para ele, o Conad deveria desenvolver algum tipo de instrumento para aferir se as entidades religiosas estão realizando o questionário ou não. "A falta de fiscalização pode levar o aparecimento de vários casos graves”, diz Silveira.


Preocupado com as brechas deixas pela resolução do governo sobre o daime, o psiquiatra Emmanuel Fortes, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) e novo representante do órgão no Conad, acredita que o atual estado de coisas pode desaguar em um problema de saúde pública. "É uma temeridade. As pessoas não saem por aí dizendo se têm doença mental ou não. Isso merece uma reflexão por parte do Conselho Federal de Medicina", diz, criticando abertamente a capacidade de as entidades religiosas decidirem quem pode ou não tomar o chá. "Com a ampliação e o crescimento organizado de novas seitas, os casos de efeitos colaterais indesejados e o agravamento de estados psíquicos começarão a aparecer", acredita Carlos José Renaut Filho, psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que presta consultoria a uma entidade daimista no Rio de Janeiro.


Esta matéria está na Revista Veja e pode ser acessada clicando neste link:

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/afinal-quem-controla-alucinogeno-cha-santo-daime


quinta-feira, 19 de abril de 2012

PSICÓLOGO (A) OU psicólogo (a) ? – CUIDADO! PROCURE ANTES, SABER DO CARÁTER E DA QUALIDADE PROFISSIONAL DELES, E SÓ DEPOIS MARQUE A CONSULTA






Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com











Este assunto é sério, e para ser bem direto repito o título deste artigo: “*PSICÓLOGO (A) OU psicólogo (a)? – CUIDADO! PROCURE ANTES, SABER DO CARÁTER E DA QUALIDADE PROFISSIONAL DELES, E SÓ DEPOIS MARQUE A CONSULTA. (*notem: com minúsculas)


Sem cuidados prévios você poderá colocar seus filhos ou quaisquer outras pessoas da sua família, nas mãos de um “psicólogo(a)” apologista da descriminalização ou até mesmo que seja usuário(a) das drogas, que nesse caso poderá iniciá-las no uso dessas coisas malditas, abrindo-lhes as portas da autodestruição, pois, uma vez viciadas, passarão a delinquir (roubar, matar, estuprar, etc) e adoecerão com a sua família, que fatalmente será levada à destruição.



Digo isso porque, a Psicóloga Marisa Lobo fez uma advertência publicada no site: O Verbo (http://www.overbo.com.br/psicologa-marisa-lobo-acusa-conselho-federal-de-psicologia-de-fazer-campanha-pela-legalizacao-das-drogas/). Aliás, as questões preocupantes desse tipo, já mexem com o senso comum — independentemente de os profissionais ligados a esses assuntos perigosos se manifestarem, porque as experiências vividas pela sociedade estão fortemente próximas da realidade que se situa além do campo teórico ou ideológico-idiotizante. As famílias que convivem com os dependentes de drogas (isto é, dependentes de substâncias químicas, como querem eufemizar), sabem perfeitamente o que essas “coisas malditas” produzem.



OU A SOCIEDADE ACABA COM O TRÁFICO DE DROGAS, OU ELE ACABARÁ TRANSFORMANDO UMA QUANTIDADE ENORME DE PESSOAS, EM ZUMBIS (MORTOS-VIVOS).



Num dos comentários de 24/04/2009, no site de Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=300), um leitor que se revelou apenas como Dario, disse num trecho que: “[...] Alguém tem idéia de quanto custa manter um preso na cadeia? E os custos processuais? E os custos com a repressão e investigação policial? E a evasão de divisas resultante do tráfico? E os custos indiretos relacionados às outras atividades ilícitas, patrocinadas pelo lucro do tráfico (e aí se repetem os custos de carceragem, processuais e de investigação/repressão sobre estas outras atividades) E o prejuízo humano, relacionado aos usuários que além do prejuízo que sofrem pelo uso das drogam em sí, ainda correm o risco de verem suas vidas e futuro definitivamente destruídos por uma condenação penal... é trágico... [...]”


No mesmo site e data indicados, um senhor que diz chamar-se Pietro, escreveu numa das respostas ao Dario: “[...] liberacao das drogas. Ao inves the enfrentarmos o problema de frente, educar a populacao, curar o viciado e punir o traficante ate' que haja um consenso na sociedade sobre o melhor caminho a seguir, o que se ve aqui e' uma sanha liberatoria.”


(*) Os trechos acima foram transcritos ipsis litteris, somente a frase em negrito foi destacada por este blogueiro.



Pois bem, eu digo que o custo de uma internação compulsória para tratamento dos dependentes químicos, embora sem informação estatística, ainda que se igualasse aos do comentário, seria mais proveitoso para o País, porque poderia devolver um cidadão apto à convivência em sociedade, recompondo o seu capital humano. Um viciado em drogas solto e sem o tratamento adequado, produz mais custos, porque ele alimenta o tráfico, furta, rouba, mata, estupra, espanca, etc, etc. Ou não é assim que acontece?


Então é preciso e urgente “educar a população, curar o viciado e punir o traficante”.



Portanto, não tem que haver descriminalização das drogas e os internamentos dos viciados deveriam ser compulsórios, em casas confiáveis. Se não houver consumo não haverá traficante, e se restar algum traficante, esse deve ser combatido corajosa e sistematicamente. Aqueles que fazem propaganda da descriminalização só podem estar a serviço de uma ideologia com a finalidade de destruir para dominar, ou de outra forma estão tremendamente equivocados.



Experiências com a descrimalização das drogas em outros países não deram certo (na Holanda e os EUA, por exemplo).



Dessa forma é deplorável a manifestação do Conselho Federal de Psicologia, que dá asas ao namoro com o “monstro de muitas cabeças chamado drogas”. Assim será ótimo para os psicólogos, porque seus consultórios ficarão lotados e lucrarão com a miséria das pessoas — aplausos devem ser dados pelos traficantes aos que deveriam combatê-los, mas não o fazem.



Mas vejam os artigos extraídos dos sites indicados nesta matéria:



Psicóloga Marisa Lobo acusa Conselho Federal de Psicologia de fazer campanha pela legalização das drogas



Redação 17 de janeiro de 2012 3


A Psicóloga Cristã, Marisa Lobo voltou a entrar em debate contra o Conselho Federal de Psicologia (CFP), desta vez Marisa acusa o conselho de estar fazendo campanha a favor da legalização das drogas. A psicóloga coordenadora da campanha “Maconha Não” disse que o conselho está fazendo abaixo-assinado em defesa da legalização.



O deputado federal, Pastor Marco Feliciano mostrou apoio a causa da psicóloga lançando um abaixo-assinado contra a legalização da maconha e outras drogas. “O Deputado Marco Feliciano manifesta apoio incondicional ao movimento ‘Maconha Não’ (…) presidido pela Psicóloga Marisa Lobo, para lutar contra a legalização da maconha e de quaisquer outras drogas, ou seja, substâncias psicoativa que venham prejudicar a saúde mental, física e social do ser humano”, esclarece o site.



“Essa visão é utópica e distorcida da realidade, são informações baseadas em especulações mentirosas, pois o que acabaria com o tráfico com certeza seria o não uso. Ninguém vende filmes pornográficos nas portas das igrejas, porque não tem consumo”, comentou a psicóloga Marisa Lobo.



O abaixo-assinado em defesa da legalização está no portal Petição Pública e foi intitulado “Manifesto Drogas: pelo tratamento sem segregação”. O texto explicativo diz que “com a descriminalização, mediante controle estatal estrito, através do qual haja cadastro dos dependentes químicos e oferta de tratamento aos que o aceitem, sempre via Sistema Único de Saúde (SUS) e Clínicas que ajam de acordo com as Políticas Públicas do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), já uma boa parte dos problemas seria resolvida”.



“Como? com que recurso material, financeiro, pessoal, faremos este controle estatal? Quem vai treinar pessoal, o conselho? Há material humano para isso? Capacitação? Até conseguirmos ter pessoal qualificado, que demorará anos, onde serão tratadas essas pessoas? E porque nessa petição não são citadas as comunidades terapêuticas como fazendo parte das políticas públicas? Preconceito religioso?”, questiona Marisa Lobo.



Marisa Lobo afirma é Perseguição Religiosa é o que as comunidades terapêuticas e todos os profissionais da psicologia sofrem





Perseguição Religiosa é o que as comunidades terapêuticas e todos os profissionais da psicologia que se declaram Cristãos sofrem afirma Marisa Lobo coordenadora Nacional da Campanha contra a legalização da maconha e outras Drogas , que tem sido vítima de perseguição religiosa. por defender exatamente as comunidades terapêuticas e a questão da não legalização das drogas bem como o internamento compulsório em casos graves, o que contraria a posição do Conselho federal de psicologia.




Segundo (CFP) Comunidades Terapeutica e afins vão ficar fora das políticas públicas do Sus. Marisa Lobo psicóloga e cristã questiona.



Conselho de psicologia através de seu presidente quer acabar com as comunidades terapêuticas, por preconceito religioso. Diz a psicóloga Marisa Lobo que luta a desde 2008 por um tratamento digno e reconhecimento do trabalho das comunidades terapêuticas em Todo Brasil bem como trabalhos religiosos desempenhado pela pastoral da sobriedade e outras entidades que trabalham com a questão espiritual como uma das formas de ajuda no tratamento.


Essas entidades que se organizaram em reunião com Conselho federal de psicologia não têm poder sobre a vida, estão subestimando o poder do vício, e se achando “Deus”



O Conselho Federal de Psicologia tem organizados reuniões organizando um frente Nacional dentro do conselho, para contrapor o próprio plano nacional de enfrentamento ás drogas já relançado no final de 2011, pela presidenta Dilma Rousseff, e toda sua equipe ministerial e contou com apoio de entidades, de direitos humanos, terceiro setor tão importantes no tratamento de enfrentamento ás drogas.





Estive presente e pude observar o esforço de todo um governo e parlamentares preocupados com a questão das drogas, e como a própria presidenta reconheceu o esforço o trabalho digno das comunidades terapêuticas e afins declarando que não há receita pronta para a questão das drogas e que estaríamos aprendendo juntos, inclusive lembra bem, da parte onde pedia claramente para que todos nós abaixássemos nosso orgulho, e reconhecêssemos que precisamos um do outro. Bem como me emocionei quando Ela a Presidenta, Dilma Rousseff reconheceu o trabalho da igreja e da fé no tratamento e enfrentamento ás drogas.


Fiquei consternada com a falta de entendimento e de amor a vida humana e suas famílias, de um conselho que nos cobra tanto e tem se comportado de forma, alienadora nos acusam de segregadores e não tem percebido que tem se tornado um, em nome de “Direitos Humanos” que em minha opinião aparece mais uma bandeira em prol de alguns que nem sequer sabem o seu real significado.



Recentemente o Conselho Federal de Psicologia ( CFP) organizou uma frente com o nome de nacional, embora com poucos adeptos, e simplesmente definiu como quer que seja o tratamento do usuário de drogas e é claro que as palavras da Presidenta não foram entendidas. Ao conselho não cabe ideologias partidárias, e assumindo esta posição está fazendo exatamente o que?



Ao evento foi dado o nome Frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas, aconteceu nesta quarta-feira, 1º de fevereiro de 2012. A Frente reúne entidades e movimentos sociais brasileiros em prol da luta por uma política sobre drogas norteada pela política antimanicomial e pela reforma psiquiátrica brasileira.



Diz a nota :A frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas elegeu os seguintes princípios:

Vamos analisar um por um, e vejam como é perseguição religiosa.



CFP: 1. DEFENDER O PACTO VOLUNTÁRIO POR ADESÃO DE ENTIDADES E MOVIMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL COM A FINALIDADE DE ORGANIZAR O DEBATE E CONSTRUIR ESTRATÉGIAS DE LUTA EM PROL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS BASEADA NA DIGNIDADE E DIREITOS HUMANOS;



Enquanto eles debatem, as Igrejas, AA, NA, Pastoral da sobriedade, profissionais Comunidades Terapêuticas e voluntários em sua maioria Cristãos já há muitos anos, desenvolvem sem receber o mínimo de respeito e recursos um trabalho sofrido em sua maioria voluntário, dedicando sua vida e seu tempo respeitando os direitos à vida digna do viciado e de sua família, dedicando tempo, amor as essas pessoas dignamente.
Importante salientar que o fato de existir “frutas podres no cestos”, não lhes dá o direito de afirmar que todo o trabalho desse heróis é puro lixo, pois é o que dão a entender.



CFP: 2. DEFENDER O ESTADO LAICO;


Ser Laico não significa seu ateu, o nosso país não é ateu essa idéia tem que ser combatida, é mais de 98% cristãos católicos, evangélicos, espíritas, etc outra parte é Judeu, e outras religiões e todas independente de suas doutrinas acreditam em Deus sim, e nós independente de nossa profissão, de nossos vícios temos que ser respeitados nessa máxima. O direito de professar nossa fé e ser orientada por ela, e dar o direito ao ser humano que sofre saber que existe um Deus capaz de devolver sua sanidade, ainda que seja no extremo de sua dor, ainda que seja quando se vê esgotadas todas suas saídas técnicas, e recursos. Ninguém tem esse direito.



CFP: 3. DEFENDER A CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO SUS, DO SUS E DE TODAS AS POLÍTICAS PÚBLICAS COM PARTICIPAÇÃO POPULAR E O RESPEITO ÀS DECISÕES DAS CONFERÊNCIAS;


Querem é limitar o tratamento, monitorar todas as ações, defendo todas as políticas públicas? Inclusive o direcionamento dos recursos? Ou querem impedir de fato o trabalho das comunidades de das Igrejas já que não concordam claramente com elas.



CFP: 4. DENUNCIAR AS AÇÕES CONSERVADORAS, POLICIALESCAS, HIGIENISTAS E CRIMINALIZADORAS CONTRA AS POPULAÇÕES FRAGILIZADAS;


Denuncias as ações conservadoras? Como o que, por exemplo? É claro que estão se referindo ás igrejas, a religião a fé, e mais uma vez estão vitimizando o ser humano. Precisamos sim olhar por essas pessoas recuperando inclusive valores. Perdidos.



CFP 5. DEFENDER UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA EM UMA PERSPECTIVA DE GARANTIA DE DIREITOS E NÃO DA REPRESSÃO POLICIAL;



Falam tanto em direitos humanos e colocam o ser humano na condição de animal, que não pode responder pelos seus atos, tratam o usuário como se ele fosse um incapaz, tiram dele o direito de lutar ser protagonista de sua história de vida e não de morte. Estão sim empurrando este ser humano a quem dizem defender para um abismo, sem esperança o único direito que vejo é o direito de morrer de forma digna? Eu, Marisa Lobo tenho compromisso em motivar o ser humano a viver, a lutar pela sua dignidade..



CFP 6. CONTRA A INCLUSÃO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS E AFINS NA REDE DE SERVIÇOS DO SUS;



Aqui exatamente, O conselho de psicologia deixa claro que é perseguição religiosa, pois está excluindo aqueles que estão nesta história de políticas públicas informalmente, mas estão e fizeram e fazem parte dela há muitos anos.


Na hora que um filho de um político, de um secretário vê sua casa desmoronar por conta das drogas geralmente é nas comunidades terapêuticas que ele encontra apoio.
Quero deixar claro que entendo que existam comunidades aquém, do que acreditamos ser um tratamento digno, porém, é injusto por erros de alguns discriminarem e acusar todas as comunidades, não levando em conta que a sua maioria trabalha, luta pela vida e agem sim com muita dignidade. Com seus internos.



CFP 7. AMPLIAR O DEBATE PÚBLICO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E COM A SOCIEDADE SOBRE O TEMA DAS DROGAS DEFENDENDO A GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS;



Concordo sim, este debate deveria haver, porém as igrejas, a sociedade religiosa, nunca são convidadas, pois são excluídas destes, então não entendo quem decide o que é direitos humanistas, políticas Públicas.




CFP: 8. ASSUMIR OS PRINCÍPIOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL E DA REDUÇÃO DE DANOS QUE TEM NORTEADO A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA, REIVINDICANDO QUE SEJAM ADOTADOS NA POLÍTICA SOBRE DROGAS;



Um reforma, boa por um lado mas em se tratando de crack, sabemos da necessidade de internamento. O tratamento muitas vezes sem internação não funciona, e pode em muitos casos colocar a vida do cidadão e de terceiros em risco e essa possibilidade deve ser avaliada com muita responsabilidade e menos paixões. Não temos recursos de pessoal treinado, por exemplo, dá para contar nos dedos o numero de profissionais no Brasil com experiência.




CFP: 9. POR UMA POLÍTICA INCLUSIVA E INTEGRAL DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS QUE USAM DROGAS CONTEMPLANDO AÇÕES DE TRABALHO, HABITAÇÃO, EDUCAÇÃO, CULTURA, ARTE, ESPORTE, ACESSO À JUSTIÇA, SEGURANÇA PÚBLICA, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL;



Que utopia!! Bem se vê que não entendem nada de tratamento, de vicio e de realidade política habitacional de saúde pública de nosso país, muito bonito, porém quem vai pagar a conta, o ônus, dessa perfeição? Quer dizer que por ser usuário de droga vão ter todos esses direitos? Cotas? E o trabalhador que não é usuário, que precisa de toda inclusão. Inversão mais uma prova de que estão vitimizando tratando como incapaz abrindo precedentes. Para aproveitadores sem respeitar os deveres, a responsabilidade do cidadão valores que deve ser resgatado isso é dignidade humana, é ensiná-lo a conquistar a querer sair dessa vida. sem perspectiva alguma.




CFP: 10. CONTRA A ATUAL POLÍTICA PROIBICIONISTA DE DROGAS, ARTÍFICE PARA A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA, E DEFENDER UMA MUDANÇA NA ATUAL LEI (OU POLÍTICA) DE DROGAS FUNDADA NO RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS DE TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA.



Se liberar drogas fosse bom, fosse resolver o problema nacional de segurança, de saúde pública, habitação, violência não teria tantos problemas com álcool e cigarro, que são considerados os maiores problemas de saúde pública do nosso país de segurança. Mortes de transito, violência contra mulher, abuso sexual, assassinatos um custo para a nação que ultrapassa os impostos arrecadados . Uma ignorância sem tamanho, não estou entendo onde querem chegar com esse abuso, com essa falta de discernimento e entendimento que a legalidade pode sozinha não funcionar, mas é uma das vias de prevenção que precisamos lançar mão para nos defender e defender o próprio usuário dele mesmo.




Realmente estamos vivendo mais uma ditadura do conselho federal de psicologia que ousa ir contra até mesmo o plano nacional de enfrentamento às drogas e ao crack, enfrentando a questão da religião da fé cristã, e favorecendo a legalização de drogas. Temos que acordar e ajudar nossos pastores e padres e tantos profissionais cristãos que doam sua vida seu tempo a salvar vidas. É claro que existe sim perseguição.
Dia 09/02 fui convocada a me apresentar no conselho regional de psicologia, para me explicar por minhas declarações e por não concordar com as ações do Conselho federal de psicologia. Mas uma vez vamos ser perseguidos. Por questões religiosas. Absurdo.


Por Marisa Lobo

MACONHA NÃO

Fonte: Blog MACONHA NÃO – Clique aqui para conferir

http://maconhanao.blogspot.com.br/2012/02/marisa-lobo-afirma-e-perseguicao.html

CAMPANHA CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

Comissão Oficial contra a legalização da maconha e outras drogas, exceto para fins medicinais devidamente regulamentado a sociedade precisa reagir, junte-se a nós espalhe nosso blog, dê sua opinião do porque devemos lutar contra a legalização da maconha, sua contribuição é muito importante.envie artigos e sigam nosso Blog


Matérias correlatas – clique nestes links para ler:


1-) Psicologa Marisa Lobo Acusa CFP de fazer campanha pela legalização das drogas


http://www.overbo.com.br/psicologa-marisa-lobo-acusa-conselho-federal-de-psicologia-de-fazer-campanha-pela-legalizacao-das-drogas/


2-) Declaração da Psicologa Marisa Lobo,entregue hoje 24/02/2012 ao CRP.


http://marisalobo.blogspot.com.br/2012/02/declaracao-da-psicologa-marisa.html


3-) Conselho de Psicologia inicia processo disciplinar contra Marisa Lobo, que rebate acusações: “é perseguição”. Assista


http://noticias.gospelmais.com.br/conselho-psicologia-processo-disciplinar-marisa-lobo-32595.html


4) Maçonaria contra as Drogas - Em favor da vida


http://gopemaconariacontraasdrogas.blogspot.com.br/


5-) Site AntiDrogas

http://www.antidrogas.com.br/


6-) Olavo de Carvalho – Comédia de Erros


http://www.olavodecarvalho.org/semana/100311dc.html


7) Reportagem especial da Revista Veja - Quem Controla o alucionógeno chá do Santo Daime?


http://umsul-mato-grossensenaweb.blogspot.com.br/2012/04/quem-controla-o-alucinogeno-cha-do.html



SENADOR MAGNO MALTA - SOBRE A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS NO BRASIL

Este vídeo pode ser acessado diretamente do Youtube, clicando neste link:


http://www.youtube.com/watch?v=zdZQEUEFc1g